Canta-me músicas novas,
Preciso de outras sensações!
Morremos tão cedo,
Já estamos mortos há tanto tempo!
Obriga-me a dançar,
Ensina-me a ser feliz!
Por favor, agora a sério,
Ensina-me a ser feliz!
Vamos acender um cigarro e ver a vista sem mais nada,
Sem mais nada como fazem as pessoas felizes!
Estou morto há tanto tempo,
Ensina-me a morrer!
Por favor, vá lá, agora a sério,
Obriga-me a querer viver!
Vamos fazer piqueniques e respirar o ar sem mais nada
Como fazem as pessoas estúpidas!
Vamos tirar fotografias e chorar
Vamos ver o mundo girar
Ensina-me a ser feliz como as pessoas estúpidas!
Vamos discutir e fazer amor
Ensina-me a abafar o eco,
A gritar de alegria
Não quero,
Não quero mais gritar no vácuo,
Ensina-me a fazer piqueniques e a dançar nos salões!
Canta-me músicas novas,
Preciso de outras sensações!
Ensina-me os silêncios,
Os silêncios da vida!
Vamos tirar fotografias e sorrir como fazem as pessoas estranhas
Ensina-me a ser normal
Porra! já estamos mortos há tanto tempo!
Ensina-me como me equilibrar num precipício,
Obriga-me a dar um passo atrás,
Obriga-me a estar vivo mais tempo.
Mesmo que não valha a pena,
(sabemos que nunca vale a pena)
Mesmo que o silêncio doa,
(sabemos que vai doer)
Peço-te, por favor, sinceramente
Não
Imploro-te
Por favor: ensina-me a viver mais um bocado!
domingo, 14 de dezembro de 2008
quinta-feira, 11 de dezembro de 2008
FRACAS TENTATIVAS FORÇADAS DE NÂO SER O QUE SOU
Pergunto-me,
terei sido algum dia feliz?
Enquanto estico as pernas na cadeira e carrego no play de uma musica qualquer que me faz ter vontade de escrever,
penso nisto
penso nisto até ter as pernas dormentes
Ponho-as de volta no lugar
O raciocino, seguido da pergunta lógicos,
-Terei a cabeça no lugar?
A musica acaba
Naturalmente, como sempre que gosto de uma musica, recarrego no play
Recarrego na pergunta
Terei a cabeça no lugar?
Tenho vindo a ter sonhos tão reais...
Daqueles que não se sabe, sinceramente, se aconteceram ou não
Coisas que acontecem com pessoas
Não sei se serão sonhos ou não
sinceramente não sei
tenho duvidas
Não as tento esclarecer com ninguém
sonho ou realidade...
Tenho medo que as pessoas perguntem,
Terá ele a cabeça no lugar?
Quero mudar a imagem que têm de mim
Que pensam que eu crio à minha volta
Olho para o nada
(talvez para dentro de mim? e quão foleiro isto é...)
à procura de uma ideia
Uma frase
Uma resposta
Estará a minha cabeça ainda no lugar?
Vasculho nas minhas memórias,
Terei sido feliz algum dia?
(nisto há que voltar a pôr a musica a tocar)
(nisto há que ler qualquer coisa à procura de perguntas novas)
Sou ainda tão novo
Vou ter tantas saudades de mim como sou agora daqui a uns anos
terei saudades da minha cabeça no lugar quando perguntar,
Onde anda a minha cabeça agora?
Pergunto-me,
Será que sempre fui feliz?
E enjoei daquela musica
E já não há estímulos para escrever
(para viver? E quão foleiro isto te parece...)
E enjoei de tudo
Será esta música bonita?
Não hoje não
És bonita
És bonita!
Vamos ser felizes
Hoje.
(Não era nado disto que eu queria escrever,
Não é nada disto que eu quero escrever,
Não foi nada disto que sonhámos ser)
Pois não?
terei sido algum dia feliz?
Enquanto estico as pernas na cadeira e carrego no play de uma musica qualquer que me faz ter vontade de escrever,
penso nisto
penso nisto até ter as pernas dormentes
Ponho-as de volta no lugar
O raciocino, seguido da pergunta lógicos,
-Terei a cabeça no lugar?
A musica acaba
Naturalmente, como sempre que gosto de uma musica, recarrego no play
Recarrego na pergunta
Terei a cabeça no lugar?
Tenho vindo a ter sonhos tão reais...
Daqueles que não se sabe, sinceramente, se aconteceram ou não
Coisas que acontecem com pessoas
Não sei se serão sonhos ou não
sinceramente não sei
tenho duvidas
Não as tento esclarecer com ninguém
sonho ou realidade...
Tenho medo que as pessoas perguntem,
Terá ele a cabeça no lugar?
Quero mudar a imagem que têm de mim
Que pensam que eu crio à minha volta
Olho para o nada
(talvez para dentro de mim? e quão foleiro isto é...)
à procura de uma ideia
Uma frase
Uma resposta
Estará a minha cabeça ainda no lugar?
Vasculho nas minhas memórias,
Terei sido feliz algum dia?
(nisto há que voltar a pôr a musica a tocar)
(nisto há que ler qualquer coisa à procura de perguntas novas)
Sou ainda tão novo
Vou ter tantas saudades de mim como sou agora daqui a uns anos
terei saudades da minha cabeça no lugar quando perguntar,
Onde anda a minha cabeça agora?
Pergunto-me,
Será que sempre fui feliz?
E enjoei daquela musica
E já não há estímulos para escrever
(para viver? E quão foleiro isto te parece...)
E enjoei de tudo
Será esta música bonita?
Não hoje não
És bonita
És bonita!
Vamos ser felizes
Hoje.
(Não era nado disto que eu queria escrever,
Não é nada disto que eu quero escrever,
Não foi nada disto que sonhámos ser)
Pois não?
sexta-feira, 5 de dezembro de 2008
ELEPHANT GUN
"If I was young, I'd flee this town
I'd bury my dreams underground
As did I, we drink to die, we drink tonight"
I'd bury my dreams underground
As did I, we drink to die, we drink tonight"
quinta-feira, 4 de dezembro de 2008
A ANGÚSTIA DO HOMEM NO ESPAÇO
Estou cansado
muito cansado
Quase acabado
ando na rua estafado
E quando vejo o meu reflexo numa montra não sei se isto são olheiras nos meus olhos ou os óculos de sol nas orelhas
muito cansado
Quase acabado
ando na rua estafado
E quando vejo o meu reflexo numa montra não sei se isto são olheiras nos meus olhos ou os óculos de sol nas orelhas
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