quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

Hoje Pago Eu

Sei que sou uma mentira
Uma mentira
Sinto-me apaixonado
Enquanto o mundo gira
Bebo mais um bocado

Deixa os velhos cd’s viverem
Não os quero ver morrer
As bebidas a desaparecerem
Vou beber para te esquecer
Vou beber para te esquecer

Sou um plagiador do amor
Do amor
Hei-de saber o que isso é
Parece-me um conceito com bolor
Com bolor
Ou o consolo da ralé

E vou beber para te esquecer
Como nos filmes antigos
Dizes para eu viver
“vamos ser só amigos”

Desculpa lá mas não
Mas não
Desculpa mas não
Amigo é o meu cão
O meu cão
Amigo é o meu cão

-Estamos bem, a sério, podes fazer a mala, podes fazer mala

Ele bebe comigo até amanhecer
Bebe comigo até te conseguir esquecer
Até te conseguir esquecer
(e não fala).
"I'm gonna do what I want
Do what I want
And I'm gonna get paid"
O nervosinho estúpido que antecede as estreias
Começo a sentir-me dois
Já me sinto dois
Eu e ele
Eu agora e eu antigamente
Eu e o futuro dele
O meu presente de aniversário
Aquele inesquecível presente de aniversário repetido durante anos
E navega em mim, no mais fundo de mim, no mais enterrado de mim
Um morto-vivo a partir da minha infância falecida
tenho medo
tenho frio
As gargalhadas surdas à minha volta
Não consigo dormir
Mãe, não consigo dormir!
"Só uma voz se levantou para me defender
a coitada da minha mãe chocada com aquilo tudo"
Foi tudo verdade
As gargalhadas surdas à minha volta
A estranha saudade da maldade na sua pureza original
Quem é que está a escrever?
Qual de nós está a escrever caraças?
Caraças?
Que merda é esta?
Amanhã
Só amanhã
Agora não
Deixa-me dormir
Agora não
"Não, não, Por favor, não!"
Até amanhã
Amanhã seremos um outra vez

domingo, 27 de janeiro de 2008

Beijinhos de Borboleta, primeiramente uma balada de amor e mais à frente uma canção infantil

Há segundos de alegria
Nos teus olhos alegria
Há segundos, um segundo,
Tudo o resto é apatia

Desprezo nos teus olhos
Nos meus olhos desespero
Fodam-se os teus olhos
Passou-se mais um dia

Raiva nas minhas mãos
E nas tuas o poder
O poder de me tapares os olhos
Para nunca mais te poder ver
Nem que seja por um dia
Nem que seja por um dia

Por um segundo de alegria
Vou esquecendo a minha idade
Só mais uns dias de apatia
Até à eternidade

E quando tudo parece desvanescer
Largo o mundo dos meus ombros
Deixo-me ir até morrer
E no fim só sobram escombros
Um dia também os vais conseguir ver
Prometo que os vais ver

Deixo-me ir e quero ver
Juro que quero ver
O pior que pode acontecer
É deixar-me ir até morrer
Nem que tenha que morrer
Nem que tenha que morrer


Os passarinhos verdes já são pretos, já são pretos
Pretos para mim, pretos para ti, pretos para todos os povos
Os passarinhos verdes transformaram-se em corvos
Os passarinhos verdes transformaram-se em corvos

Nos teus olhos, nos teus olhos
Tens corvos pretos no olhar
Asas pretas nos teus pés
Vá lá, pôe-te a voar!
Quando tiveres perto do céu hei-de saltar para te puxar
Quando tiveres perto do céu hei-de saltar para te puxar

Advinha onde eu estou
Advinha onde eu estou
No inferno dos teus olhos,
Vais ter que os arrancar
No inferno dos teus olhos,
Vais ter que os arrancar!

Ludwig van

Parece-me de bom tom desistir
sim sim... esta é a altura
tudo muda tudo cresce tudo avança e acelera
não me parece que haja mais para compôr
só me restam estas historiazinhas de merda e os truques baratos de cartas
Também não é a sério... qual é a diferença?
não não vou desistir
enquanto não for a sério não desisto
que merda é esta pa'?
eu não era assim juro que não era assim
era um jovem com ideias
com muitas ideias
desculpem eu vou jogar
não há-de ser assim tão complicado
como dantes
um bluffzinho à maneira e tal e está a andar
tenho passado a vida toda a fazer bluff sem sequer olhar para as cartas
mais um... que diferença pode fazer?
(isto de escrever sóbrio tem o que se lhe diga)
É MÚSICA
Afinal tudo muda cresce tudo avança e acelera
vai tudo correr bem
quando parecer que tud-
I fold.

sábado, 19 de janeiro de 2008

Já estava pa'

sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

It's getting hard to be someone but it all works out, it doesn't matter much to me.
Let me take you down, 'cause I'm going to Strawberry Fields.
Nothing is real and nothing to get hungabout.
Strawberry Fields forever.

All my loving

close your eyes and i'll kiss you
tomorrow i'll miss you
remember i'll always be true
and then while i'm away
i'll write home everyday
and i'll send all my loving to you
i'll pretend that i'm kissing
the lips i'm missinga
nd hope that my dreams will come true
and then while i'm away
i'll write home everyday
and i'll send all my loving to you
all my loving i will send to you
all my loving, darling, i'll be true
close your eyes and i'll kiss you...

quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

Fausto

-Deseja mais alguma coisa?

Levo um saco cheio de cerveja
-O que é que trazes nesse saco?
-Sabedoria mãe, sabedoria.

Sempre ouvi dizer
-Tem cuidado com o que desejas

há um grande livro
Será que há uma célula do mal?
-Há um grande livro, um Santo Gral
Tem imagens e letras e tem tudo e tem nada e tem tudo
quem o desenhou? Quem o desenhou?

Desejo que me atendas o telemóvel.
Va lá! Atende-me o telemóvel!

Não me vou suicidar!
É ridículo querer morrer
Não tenho medo de morrer
Não desejo morrer!

Desculpa Mefistófeles... os teus presentes sabem à água que preciso para viver
Os teus presentes sabem à água que necessito para morrer
Desculpa Mefistófeles mas não preciso de nada disso
Antes um Zé-Ninguém como dizias
Antes um Zé-Ninguém com um saco cheio de cerveja
E assim sou feliz

Adeus Margarida...
Adeus

-Estou...
-Estou sim..?!





"Tudo o que se passa
É símbolo só;
O que não se alcança
Em corpo aqui está;
O indescritível
Realiza-se aqui;
O Eterno-Feminino
Atrain-nos para si. "


FINIS

segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

Ah! Desculpa
estão enganados
isto ainda me inspira
É bom saber que valho a pena
Vamos apostar alto

domingo, 13 de janeiro de 2008

Agora a sério
isto tem de parar
tens razão
isto tem de parar
Merda! Já viste que horas são?
Tens razão
isto já nem me inspira
Cheguei ao fundo do poço
Até já

sexta-feira, 11 de janeiro de 2008

"Gonna drink less beer
And start all over again"
Sou um génio
Porra isto parece-me tudo tão simples
é bem simples
sou um génio
para mim é fácil
Escreva o que escrever
Porra! Hoje tive um sonho brutal
Estava preso
estava a fugir no metro
era tão fácil
é tão simples fugir
Eu vomito para fugir e isto parece tão poético
é verdade
para mim o poético é tao verdade
sou mesmo bom
porra sou mesmo bom
Vamos dizer a verdade:
A criação é tão fácil para mim
pareço tão seguro quanto pareço pouco artístico
Porra granda frase!
Vou cagar (pareço menos poético agora)
Se pintasse pintava uma gaja a cagar
uma muito bonita
O feio da beleza
a verdade
a verdade é o feio da beleza
as mulheres têm barba
as mulheres têm barba
Vamos foder
só te quero foder
a arte não existe
quando há foda a arte não existe
a arte é a foda dos que não fodem
Viva a arte!
Viva a foda!
Viva a arte!
Viva!
Hmmmm Adoro respirar este ar
Adoro ir mijar de luzes apagadas
estou tão alcoolizado
amanhã vou estar tão deprimido
tão ressacado
A música está mais baixo
insisto que a arte é a figura bonita de uma mulher
não sabemos explicar
é a figura linda de uma mulher
só vão comentar trivialidades
coisas sem importancia
não sabem comentar a beleza de uma mulher
Não quero saber de ti
não me importas
eu importo-me
eu importo-me
Por momentons
por momentos
adoro viver
porra!
Adoro viver
disseram-me que estou apaixonado
nunca estou apaixonado
amo tudo
amo tudo!
Venha tudo!
É tudo tão bonito hoje
amanhã
porra amanhã
vou querer morrer amanhã
já sei que vou querer morrer amanhã
Hoje é tudo tão bonito
porra tão bonito

terça-feira, 8 de janeiro de 2008

E eu

"Chatterton, suicidou

Kurt Cobain, suicidou

Vargas, suicidou

Nietzsche, enloqueceu

E eu, não vou nada bem

Chatterton, suicidou

Cléopatra, suicidou

Isocrates, suicidou

Goya, enloqueceu

E eu, não vou nada nada bem

Chatterton, suicidou

Marc-Antoine, suicidou

Van Gogh, suicidou

Schumann, enloqueceu

E eu puta que pariu não vou nada bem..."

Seu Jorge - Chatterton

quinta-feira, 3 de janeiro de 2008

País de merda
Puta de merda

quarta-feira, 2 de janeiro de 2008

Até já!

Une valse a mis le temps
De patienter vingt ans
Pour que tu aies vingt ans
Et pour que j'aie vingt ans