domingo, 27 de janeiro de 2008

Beijinhos de Borboleta, primeiramente uma balada de amor e mais à frente uma canção infantil

Há segundos de alegria
Nos teus olhos alegria
Há segundos, um segundo,
Tudo o resto é apatia

Desprezo nos teus olhos
Nos meus olhos desespero
Fodam-se os teus olhos
Passou-se mais um dia

Raiva nas minhas mãos
E nas tuas o poder
O poder de me tapares os olhos
Para nunca mais te poder ver
Nem que seja por um dia
Nem que seja por um dia

Por um segundo de alegria
Vou esquecendo a minha idade
Só mais uns dias de apatia
Até à eternidade

E quando tudo parece desvanescer
Largo o mundo dos meus ombros
Deixo-me ir até morrer
E no fim só sobram escombros
Um dia também os vais conseguir ver
Prometo que os vais ver

Deixo-me ir e quero ver
Juro que quero ver
O pior que pode acontecer
É deixar-me ir até morrer
Nem que tenha que morrer
Nem que tenha que morrer


Os passarinhos verdes já são pretos, já são pretos
Pretos para mim, pretos para ti, pretos para todos os povos
Os passarinhos verdes transformaram-se em corvos
Os passarinhos verdes transformaram-se em corvos

Nos teus olhos, nos teus olhos
Tens corvos pretos no olhar
Asas pretas nos teus pés
Vá lá, pôe-te a voar!
Quando tiveres perto do céu hei-de saltar para te puxar
Quando tiveres perto do céu hei-de saltar para te puxar

Advinha onde eu estou
Advinha onde eu estou
No inferno dos teus olhos,
Vais ter que os arrancar
No inferno dos teus olhos,
Vais ter que os arrancar!

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