Espera-te uma noite mítica
Esqueces qualquer politica
Vais para uma discoteca
A rezar por uma queca
Numa noite de calor
Esqueces qualquer tipo de dor
Depois crias um grande amor
num ecrân de computad0r
Passas o dia a encharcar-te em sal
Esqueces-te da fome mundial
Numa noite de bebedeira
esqueces a humanidade inteira
E entre este ser ou não ser
preferes sempre escolher
A mulher que consegues foder
porque ainda não parou de beber
Entre milhões que estão a morrer
Pensas que cumpres o teu bocado
Por ofereceres 100 gramas de açucar ao domingo no supermercado
Agradeces-te por não estares errado
Mas ver morrer também deve ser pecado
São todos uns ignorantes
De bebidas frias e noites quentes
De novelas brasileiras e implantes
Vou morrer brevemente
mas tu vais morrer muito antes
E enquanto o combóio chega ao final da linha
Vá lá, vá lá
Chega cá:
A culpa é toda minha
E num devaneio de cinísmo
Amo o planeta terra
Abraço o comunismo
E culpo os senhores da guerra
Amanhã
Vou mandar todos os meus copos de plástico e vidro para o chão
E estou-me a cagar se o meu querido planeta sobrevive ou não
domingo, 22 de junho de 2008
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6 comentários:
Força, sim senhor!
nhee... ta ok ok
nada de incrivel....
*
u knowwww w
Gosto*
com pena de ti..... eu sou e acabou, né poeta??
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