quinta-feira, 20 de novembro de 2008

ETERNAS REPETIÇÕES DIFERENTES (hoje. Cinco anos depois)

Não vivemos em tempos de lamechices
Guardar
Guardar tudo para dentro
Nunca danificar o estilo
E nunca
Mesmo nunca sequer pensar em chorar porque
Como disse
Não vivemos em tempos de lamechices
Pa, sinceramente, começo a ficar um bocado farto da minha escrita
Sempre a mesma tragédia de lava-louça
Sempre os cigarros e o álcool
Sempre as repetições
As idiotas repetições
Que efeito giro as repetições
Sempre o mesmo
"ah, deixa-me cá por para aqui uma frase genial, profunda e lamechas para deixar o leitor de boca aberta"
Porra! Já não vivemos em tempos de lamexices
Ai, ai... já não vivemos em tempos de repetições
E depois a morte
Sempre a puta da morte
Pa, sinceramente, quem é que se dá ao trabalho de vir ler isto?
É que eu não leio!
Arranjem uma vida!
Leiam Shakespeare pa, Goethe, Jorge Luis Borges, Tolstoi, o jornal Record, a revista Maria
Tudo,
Tudo,
Tudo!
Menos estas lamechas e eternas repetições diferentes.

3 comentários:

Gaius disse...

Eu gosto das ditas repetições!

bulletproof disse...

Chama-se ter uma voz própria.
How the hell did you get here so soon...

VR disse...

Eu

...desculpa ai lindjo é que a maria é buédá cara e o outro lá o ingles e buéda pós espertos....