terça-feira, 11 de novembro de 2008

TABACARIA

Não basta ser para escrever
Não, não!
Eu acho é que, toda a vida é uma tragédia e as situações da vida uma comédia
As situações do dia-a-dia é que são uma comédia
Não me vou habituar!
Meu amor, se eu tivesse uma fábrica de cigarros chamar-lhe-ia Amor.
Uma anedota.
Dás por ti e não passas de uma anedota
Um cigarro curto, saboroso e mortal.
Dás por ti a seres um poema sobre o rancho,
Ainda assim tão trágico como um cigarro
Possivelmente saboroso mas com certeza curto e mortal
Mortal como um poema sobre a vida
Não me basta ser para escrever
É cigarral ter todos estes pensamentos trágicos e ser uma anedota nos entretantos.
Não me vou habituar!
Dou por mim a pensar
Se eu tivesse uma marca de Amor chamar-lhe-ia Cigarros
É difícil
Talvez seja preciso não ser para escrever
E não consigo deixar de dar por mim a pensar,
Se eu tivesse uma fábrica de sonhos chamar-lhe-ia Morte

10 comentários:

stigmaticwinky disse...

great

Marta Queiroz disse...

As frases, dos post's, anteriores foram como "experiências" para este texto, lol.
Mas muito melhor "enquadradas" e exploradas neste que comento.
Gostei muito :)

Conde Gonçalo Carvalho disse...

nice puto...

Anônimo disse...

Se eu tivesste jeito para escrever, chamar-lhe-ía Lobão.

Niusha.

bulletproof disse...

Se eu tivesse uma fábrica de Lobões chamar-lhe-ia LSD

bulletproof disse...

(achei que seria bem introduzir um bocadinho de nonsense no espaço dos comentários e chamar-lhe-ia Querido, Mudei a Casa)

bulletproof disse...

(porque estou aborrecida e se tivesse uma fábrica de tédio chamar-lhe-ia Eu)

bulletproof disse...

(vamos lá ver se a censura deixa passar isto)

Anônimo disse...

Lobão... Que saudades que eu tinha de ler algo realmente bom pela blogosfera inteira! Encontrei finalmente... genial...

Beijo

Gaius disse...

Este está... Sim senhor! Avé!